Trauma e a Terapia do Trauma

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Trauma

Normalmente o que chamamos de trauma é quando uma pessoa passa por uma experiência terrível, de quase morte. Mas as vezes pequenos acontecimentos podem ser traumáticos. Diante de uma situação de perigo o nosso cérebro aciona um mecanismo de emergência que tem a função de sobrevivência, que é fugir, lutar e congelar, que vai mediar a nossa reposta diante do perigo. Inicialmente tentamos fugir, se não conseguimos acionamos a luta, mas se esta é impedida congelamos de tal forma que agressor se torne menos agressivo e nos preparamos para morrer sem dor. Este estado de congelamento é o principal responsável por termos traumas.

Quando congelamos diante de uma situação de perigo o nosso cérebro até com a função de sobrevivência cria neurônios estepes e memórias de sensações, para que possamos acionar de forma mais rápida a reposta de emergência. Por isto que quando passamos por um trauma por assalto qualquer pessoa que pareça com o assaltante nos aciona a sensação de pavor. E quanto mais congelamos na cena do trauma, maior será o trauma. E justamente por isto ele não é esquecido.

A Terapia do Trauma

Justamente pela criação destes neurônios estepes e destas memórias de sensação a terapia do trauma pede que usemos novas ferramentas terapêuticas. Quando temos um trauma fazemos memórias corticais, autobiográficas e memórias de sensação, e temos que atuar nestes dois níveis para uma correta dessensibilização.

Corticalmente temos que ressignificar a memória traumática, transformando aquilo que é dor em conhecimento e sabedoria para a vida. Já as memórias de sensação pedem que se use aproximações mais sensoriais, que utilizemos técnicas que usem o corpo como o Cardio Mind, a Coerência Cardíaca associado as estimulações psicosensoriais e em especial as do PRI Processamento Rápido de Informações. Esta junção de técnicas mais corticais associadas a estas técnicas mais corporais são a resposta para um correto trabalho com traumas.

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